













resultado do viva sorte de hoje, domingo
Betty, não interessada em relacionamentos complexos, foi na ponta dos pés até a sala de estar e, descobrindo o órgão, tocou com um dedo “Lar Doce Lar”. O lema bordado em lã na parede quase chorou. Que ele — que conheceu tantas estações e passou pelas mãos experientes de algumas das mulheres mais bonitas que este mundo pode oferecer, de coração inteiro e sem um arranhão — seja vítima das artimanhas inocentes de uma garotinha irlandesa alegre, sem nenhuma família, parece muito improvável até mesmo de se acreditar, por mais adorável além de qualquer descrição que essa garota possa ser (e é), com seus olhos irlandeses melancólicos, risonhos e travessos, e seus lábios móveis, e sua disposição meio angelical, meio cheia de fogo e flerte natural.